Nonsense.

Acordei a meio de um sonho. Havia alguma coisa que eu não podia deixar escapar. Era tu quem mo dizia, baixinho, ao ouvido. Coisas que não faziam muito sentido, e um desejo de meia-noite que riscava da check list todos os anos, ser imortal. Era de noite e continuavas a falar-me ao ouvido, com voz doce. Fly me to the moon, pedias-me. Ao longe, abelhas, escondidas num foguetão, a anos luz daqui - sem luz, tudo escuro, acho que estou tonta.
Havia alguma coisa que eu não podia deixar escapar, insistias.
Eu tentava responder-te, mas tu não me ouvias.
Acordei.
Às vezes não há escape possível.

 
* Leonor e Constanza.
My photo
areservamental@gmail.com