Há conceitos pesados, com uma presença demasiado gritante. Assim a ausência.
A prová-lo, o facto de nem o legislador ter podido ficar indiferente.
Regulada no Código Civil, a ausência ganha relevância por se tentar imperativamente preencher as carências que o quotidiano revela nas coisas mais corriqueiras.
É, assim, que se estabelece que para os ausentes será nomeado um curador provisório.
Uma espécie de responsável pelo peso da ausência de uns e outros.
Que há uma dor que se instala e precisa de cura.
Ainda que essa, me pareça, não deva ser provisória.