Extintor.


Por vezes farto-me de andar a apagar fogos.


Estou a pensar, essencialmente, nos dos outros.


Até porque há fogos e fogos.


Mas, e exceptuando o das lareiras, os outros (que não os bons), deixam-me impaciente.


Controlem as faíscas. E desenganem-se sobre esse controlo. Há coisas que não podem ser controladas.


Por isso, e porque não se brinca com o fogo, façam-me(nos) um favor...apaguem-se...queimem-se - até à exaustão. Mas sozinhos. Pelo menos, de vez em quando.


E agora ocorrem-me palavras como combustão; deflagração; explosão.


Afinal, parece que não há nada que não passe de uma reacção química.


Soundtrack: Qualquer uma, de Chopin.
Agradecimento especial: Gicas.
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