Era tardinha e o rouxinol cantava
Eu esperava notícias à varanda sentada
Chegou a correr, faces enrubescidas,
Uma carta na mão, saudades incontidas
Bastou um olhar, para que o percebesse
Sem falar, disse-me que nada temesse
E agora que a noite já chegou, o xaile pelos ombros e as mãos no tricot,
Agradeço baixinho a Deus, cuidar sempre tão bem dos meus.
* Inês/Gicas/Sofia/Ana.