Foi assim que se explicou. Sem explicação possível, conhecida ou sequer presumível.
Foi do nada.
Sem se estar à espera.
Sem que nada o fizesse prever.
De um dia para o outro virou tudo de pernas para o ar.
Como se tudo o que estava bem estivesse mal sem ninguém dar por isso.
E do nada transformou-se em nada.
Pelo menos aos olhos dela.
E depois de tamanha desilusão, não há nada que ele possa fazer.
* Inês e Maria.
** Edição - Paulo Silva.