Para o João, my own private Mr. Big*. Para me lembrar que te esqueci.

Quero deixar-te cair, da janela do meu esquecimento. Sem rede que te ampare a queda, rodeada de todos os pouco misericordiosos golpes que me desferiste.
Não podes continuar a morrer em mim como tens feito. Devagar e em atroz sofrimento.
Primeiro foi-se a raiva, e depois o amor.
A angústia deu lugar à resignação.
Só não deixo que me leves a saudade.
Por isso vou-te deixar cair, sem réstia de esperança.





Em conluio com o vento entregar-te-ei bem longe, para lá do sentir, naquela fronteira maldita que é o esquecer.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parabéns boneco.
 
* És igual.




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